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1.
Eng. sanit. ambient ; 25(6): 847-857, nov.-dez. 2020. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1142916

ABSTRACT

RESUMO Estações de tratamento de esgotos (ETEs) estão entre as principais fontes de disseminação de bactérias resistentes a antibióticos (BRAs) e genes de resistência (GRAs) no ambiente. Este trabalho quantificou a ocorrência de bactérias resistentes aos antibióticos ampicilina e cloranfenicol no esgoto bruto (EB), no efluente tratado (ET) e no lodo de duas ETEs em escala plena por um período de nove meses. As unidades investigadas utilizavam os seguintes sistemas de tratamento: ETE-A, sistema de lodos ativados convencional; e a ETE-B, reatores anaeróbios (UASB) seguidos de filtros biológicos percoladores (FBP). Os resultados evidenciaram que a ETE-A foi mais eficiente na redução das concentrações de bactérias resistentes à ampicilina e ao cloranfenicol (cerca de 1,1 e 0,7 log10UFC.mL−1 de remoção, respectivamente), quando comparada com a ETE-B (0,5log10 UFC.mL−1 de remoção para as bactérias resistentes ao cloranfenicol e nenhuma remoção para as resistentes à ampicilina). As amostras de lodo, de ambas ETEs, apresentaram elevadas concentrações de bactérias heterotróficas totais — BHTs (4,8-7,6 log10UFC.mL−1) e de BRAs (3,0-6,3 log10UFC.mL−1). A maioria das cepas resistentes à ampicilina e ao cloranfenicol isoladas foi identificada como sendo da família Enterobacteriaceae. Algumas das espécies identificadas são bactérias potencialmente patogênicas, tais como: Klebsiella pneumoniae, Aeromonas hydrophila, Escherichia coli, Enterococcus faecium, Salmonella spp. Os resultados chamam a atenção para a disseminação de BRAs, potencialmente patogênicas, no meio ambiente a partir do efluente final (proveniente do tratamento secundário) das ETEs, independentemente do tipo de sistema adotado. Fica evidente que para reduzir significativamente a concentração das BRAs no ET, este deveria passar por tratamento adicional e desinfecção.


ABSTRACT Sewage treatment plants (STP) are among the main sources of dissemination of antibiotic-resistant bacteria (ARB) and antibiotic-resistance genes (ARG) into the environment. This work quantified the occurrence of cultivable ampicilin-resistant and chloramphenicol-resistant bacteria in raw sewage, treated effluent and sludge samples from two full-scale STP over nine months. The STP investigated used the following treatment systems: STP-A used conventional activated sludge system; and STP-B, anaerobic reactors (UASB) followed by percolating biological filters (PBF). Results showed that was more efficient in reducing the concentrations of ampicilin- and chloramphenicol-resistant bacteria (around 1.1 and 0.7 log10UFC.mL−1, respectively) when compared to STP-B (0.5 log10 UFC.mL−1 removal of cloramphenicol-resistant bacteria and no-removal of ampicilin-resistant bacteria). Sludge samples, from both STP, showed high concentrations of total heterotrophic bacteria (THB; 4.8-7.6 log10UFC.mL−1) and ARB (3.0-6.3 log10UFC.mL−1). Most of the isolated ampicilin- and chloramphenicol-resistant strains were identified as members of the Enterobacteriaceae family. Some of the identified species are potential pathogenic bacteria, such as Klebsiella pneumoniae, Aeromonas hydrophila, Escherichia coli, Enterococcus faecium, Salmonella spp. These results call attention to the spread of ARB, potentially pathogenic, in the environment from the final effluent (from secondary effluent) on the STP, regardless of the type of system adopted. It is evident that in order to significantly reduce the concentration of ARB in the treated effluent, it should undergo additional treatment and disinfection.

2.
Cad. Bras. Ter. Ocup ; 26(2): 345-355, Apr.-June 2018. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-984073

ABSTRACT

Abstract Introduction: Daily habits and involvement in occupations can bring impacts to the environment, both in a micro and macro social context. Educational practices related to environmental issues have an important educational nature in order to build a new model of sustainable habits. Objective: This study analyzed, from the perception of participants in socio-educational projects, if spaces of sustainable practices change daily habits and the involvement in occupations that are also sustainable. Method: In a qualitative approach, open interviews with ten members of university extension projects focused on sustainable practices were held. The content analysis revealed daily habit changes among the participants after they were inserted in the projects. Results: Reports showed learning and acquiring new knowledge, besides dissemination of this knowledge among friends and family. The interviewees pointed barriers to implement sustainable practices such as lack of knowledge about environmental education, lack of adequate space for waste disposal, self-indulgence of people and authorities, and overconsumption. The participants also confirmed the importance of carrying out university extension projects for their personal and professional growth. Conclusion: Thus, the spaces of sustainable practices have become an important locus for environmental learning and daily changes aimed healthier and more sustainable habits.


Resumo Introdução: Hábitos cotidianos e envolvimento em ocupações podem trazer impactos para o meio ambiente, tanto em um contexto micro quanto em um macrossocial. Práticas educativas direcionadas a temas socioambientais têm um caráter formativo importante, com o objetivo de construir um novo modelo de hábitos sustentáveis. Objetivo: Este estudo analisou, a partir da percepção de participantes de projetos socioeducativos, se espaços de práticas sustentáveis mudam os hábitos cotidianos e o envolvimento em ocupações também sustentáveis. Método: Em uma abordagem qualitativa, foram realizadas entrevistas abertas com 10 integrantes de projetos de extensão universitária com foco em práticas sustentáveis. A análise de conteúdo evidenciou mudanças de hábitos cotidianos entre os participantes após se inserirem nos projetos. Resultados: Os relatos mostraram aprendizado e aquisição de novos conhecimentos, além de disseminação destes conhecimentos entre amigos e familiares. As pessoas entrevistadas apontaram barreiras para implementação de práticas sustentáveis, tais como pouco conhecimento sobre educação ambiental, ausência de espaços adequados para descarte do lixo, consumo exagerado e comodismo das pessoas e autoridades. Os participantes também confirmaram a importância da realização de projetos de extensão universitária para o próprio crescimento pessoal e profissional. Conclusão: Assim, os espaços de práticas sustentáveis tornaram-se um locus importante para aprendizado socioambiental e para mudanças cotidianas voltadas para hábitos mais saudáveis e sustentáveis.

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